quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Juntos educamos mais e melhor!

Por que as crianças, ao nascerem, não trazem consigo um manual de instruções para seus pais?
Um antropólogo evolucionista responderia: “Porque nossos ancestrais primitivos não sabiam ler ou escrever. Portanto, recorriam a outros meios para criar seus filhos. E mesmo que as necessidades provocassem mutações naquela espécie (como alguns acreditam ter ocorrido às girafas), e assim, passassem a desenvolver em seus organismos manuais sobre como lidar com seus rebentos, tais modificações, segundo a ciência, não seriam transmitidas à prole”.
Os religiosos, no entanto, diriam: “Somos feitos à imagem e semelhança do nosso criador. Sendo assim, não poderíamos apresentar em nosso corpo um membro cuja estrita função fosse orientar os pais sobre a educação dos seus filhos. Além do mais, A educação dos nossos descendentes é mais uma oportunidade que temos de manifestarmos a nossa fé em Deus, requerendo sua bênção, solicitando do seu saber infinito”.
Uma hibridação antropólogo-evolucionista-religioso explicaria: “Somos a evolução de uma espécie em cujo ambiente, por vezes se adaptou, por outras se modificou. Mas, mantemos desde a nossa concepção, através das mãos divinas, a farta erudição de buscar em Deus, nos livros ou em outrem, as respostas de que necessitamos. Sobretudo, ao que concerne a criação e educação dos nossos filhos. Seja meramente por amor, seja friamente pela contribuição à evolução e perpetuação da espécie”.
Evolucionistas, criacionistas e...hibridações à parte, em se tratando da educação dos nossos filhos, muitas vezes, valer-se das próprias experiências e consultar livros não é o bastante. O tal manual a que me refiro lá em cima seria um amigão. Mas, é melhor não contar com ele...
Venho sugerir, meus caros, uma parceria nessa difícil tarefa que consiste em eleger os pilares que nortearão a educação dos nossos pequenos. E a partir daí, seguir para uma segunda - e não menos complexa- etapa da educação: a adequação dessa, com o meio social no qual convive a criançada.
Se estruturarmos idealisticamente a formação educacional dos nossos filhos, correremos o sério risco de inseri-los num contexto social rígido e pouco preparado para receber e aceitar a individualidade. Por isso não há um manual de instruções. Porque não se pode simplesmente oferecer à criança uma educação pré-formatada e consistente apenas dentro do confinamento do nosso lar. Precisamos educar considerando as variáveis do sistema global ao qual integramos.
 Nessa hora, compartilhar, ouvir e buscar experiências alheias sobre o assunto pode ser enriquecedor, divertido e, nessa sinergia, tornar a nossa missão mais apropriada, eficiente e tenra.

2 comentários:

  1. Acho que uma boa iniciativa, antes de buscar um manual inexistente, é trocarmos experiências sobre nossas próprias vivências e tentarmos adaptar as lições de todos à nossa própria realidade.

    Neste contexto, um blog como este, se bem utilizado, se torna mais do que útil, senão, indispensável. Parabéns!

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  2. OLÁ ESTOU MUITO FELIZ COM ESSA OPORTUNIDADE DE APRENDERMOS UNS COM OU OUTROS. NOSSA ROTINA É TÃO CORRIDA E DESGASTANTE, ESPERO QUE POSSAMOS SENTIRMOS MAIS PROXIMOS ATRAVÉS DESTE BLOG.

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