segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Castigo!

Duas adolescentes de aproximadamente treze anos encontraram uma maneira muito divertida e inusitada de entretenimento na escola. Em vez de assistirem às aulas de gramática, história e etc., as garotas preferiam fazer estalactites de papel higiênico no banheiro feminino. A arte, por assim dizer, consiste em molhar bolinhas do papel e jogá-las sobrepostas uma a uma no teto. Depois de algum tempo secam e, voilá, estalactites à vista! A diretora da escola, que surpreendeu o ato ilegal das moçoilas, decidiu não julgar e aplicar uma pena naquele instante, mas pensar melhor e elaborar uma correção de efeito, uma que as fizesse repensar suas ações. Sendo assim, a paciente gestora convidou as alunas a assistirem à limpeza dos banheiros realizada pela zeladora da instituição. Observando o grande esforço empregado pela funcionária para livrar o teto sanitário daqueles “enfeites”, as garotas perguntaram:
_ É a senhora quem sempre limpa o banheiro? Inocente e animada foi a resposta:
 _ Sim. Faço isso todo santo dia, pelo menos quatro vezes por dia. Deixo o mais limpo que posso para vocês usarem.
As meninas visivelmente emocionadas pediram desculpas, e voltaram à aula. Nunca mais se viu estalactites naquele lugar...
Empregar castigo é muito importante. Mas ele precisa estar, incondicionalmente, vinculado a um objetivo didático. O castigo não tem que ser aplicado logo no ato da “infração”. O melhor é seguir os passos da diretora: Definir a finalidade do castigo.